sábado, 7 de dezembro de 2019

MAQUETE NOVA 🚆

post em desenvolvimento

Prezados Leitores,

Finalmente a minha maquete nova está sendo construída. Mesmo eu tendo iniciado o trabalho em janeiro (veja aqui), eu tive de parar o trabalho porque o madeiramento que eu encontrei para construí-la era de má qualidade de certa forma que eu fiquei desestimulado de continuar com o trabalho cujo resultado não ficaria nem bom, nem completo e muito menos resistente. Diferente de outras cidades, ripas de pinus vendidas em Campo Grande não são de boa qualidade. Além de serem raras, elas são mal cortadas, crespas e empenadas. Um trabalho de três dias leva dois meses e mesmo assim só a metade das ripas puderam ser usadas porque a outra metade estava cortada torto.


ESQUEMA
Os desenhos do projeto serão lançados aqui. O traçado será oval com um espaço para controle e observação no centro. Um ramal ainda está em consideração. Ambiente: quarto de dormir com 4 metros de comprimento e 3 metros de largura.


Eu tirei foto de uma chapa de MDF para desenhar o traçado sobre a foto.

Legenda:
T: torre
Retângulos: construções

1: possível ramal de descarga, "ou"
2: saída para um ramal a ser construído, "ou"
3: se sobrar trilhos, eu manterei as opções de ramais 1 e 3.
⚫: entrada e saída de túnel

Obs.: Tanto com opção 2 quanto com opção 3 de ramal, o destino dele será sobre a cabeceira da minha cama até próximo da porta.


ESTRUTURAS
Módulos de madeira de pinus apoiados sobre braços metálicos presos às paredes. Módulos principais medindo 149 cm de comprimento e 50 cm de largura. Módulos secundários terão 20 cm de largura. Comprimento(s) a definir.

Primeiras imagens:
 
antes                depois   


TEMA
O tema será algum lugar outrora atendido pela ferrovia Conrail. A localidade em si ainda será escolhida. 


FROTA
No momento eu possuo nada da Conrail, apenas pouco material rodante da RFFSA incluindo 1 U20C e 1 FA-1, 3 carros Santa Matilde e 3 carros Budd, 1 box graneleiro ALL, uma dupla E6A e E6B (motorizada e sem motor) Santa Fe e uma Baldwin C Liner A New York Central e 3 vagões boxes importados e também 1 caboose Athearn cupola Union Pacific.

Fotos a serem publicadas.


ACESSÓRIOS
Quem tiver rodeiros NMRA e engates tipo Kadee podendo ser da Accurail e Bachmann que são baratos, me contate no hobbytrem@gmail.com.

Possivelmente eu colocarei algumas peças à venda.

A continuar...



domingo, 13 de janeiro de 2019

MAQUETE NOVA DO CRISTIANO! 2019!

última atualização em 15 de janeiro de 2019 (terça-feira)


Prezados Leitores,

Venho alegremente anunciar e apresentar a minha maquete de ferromodelismo nova!

Neste post eu apresento e estarei apresentando etapas da construção dela. Então este post estará em constante atualização.


HISTÓRICO

O meu primeiro tablado (mesa) para montar o cenário ferroviário em miniatura (maquete) datava desde janeiro de 1998 e ele foi conseguido através de muito sacrifício. Se hoje é dificílimo obter ferromodelos e material relacionado no Brasil, naquele tempo isso era multiplicado por dez ou mais vezes! Eu fui comprando as peças aos poucos ao longo de pelo menos dois anos, ou seja, a partir de 1996. A primeira peça para a construção da minha primeira maquete que eu comprei foi um trilho flexível de latão (para a minha tristeza) na HOriginal Hobbies, no bairro de Santa Cecília em São Paulo, SP. O trilho de nickel silver (prata niquilada) era mais caro e eu tinha uns R$: 4,00 no bolso. Uma vergonha. Se eu não estiver enganado, a barra de trilho flexível de latão custava R$: 3,60. Voltei para Campo Grande em ônibus com uma alegria imensa de que aquela grade de trilho flexível seria o primeiro passo para a construção, de falto eu pressentia o gosto de estar com a maquete pronta só de ter aquela barrinha de trilho flexível. Ter uma maquete de ferromodelismo era um sonho que datava desde os meus 8 anos de idade. Só para vocês saberem, a grade veio envolta num papel de presente posto pelo atendente da loja e veio em pé dentro de uma sacola de compras. Eu acordava várias vezes para ver se o "trilhozinho" estava em ordem, sem danos, e eu curtia sentir o aroma daquele metal e daqueles dormentes de plástico. Tê-lo ali comigo era como já ter a maquete inteira já construída. Logo depois eu comprei um vagão caboose da marca Atma que ao colocá-lo para rolar naquela barra de trilho flexível foi uma alegria imensa. E daí por diante eu fui comprando alguns materiais. Com o advento das importações e com acesso à internet, conheci a loja do Sr. Klaes Kristensen, de uma cidade do interior de Santa Catarina, que vendia trilhos, kits de construção e trens importados. Então eu pude, também com muito custo, juntar dinheiro para comprar trilhos realistas da Atlas, COD83, de nickel silver, incluindo os AMVs (aparelhos de mudança de vias) e assim aposentar os poucos trilhos da Frateschi que eram fora de escala em termos de altura e espessura. 


TAMANHO E TEMA
A mesa (tablado) da maquete era de 1,60 m x 3,00 m que ocupava uns 60% da área do meu quarto. Por poucos anos ela ficou no meu quarto e pelo desconforto e o excesso de poeira e pouca ventilação que ela causava no ambiente, ela teve de ser mudada para uma sala desativada ao lado do meu quarto por volta de 1999. O circuito era um oval em linha dupla com a linha interna formando um S no canto superior esquerdo e possuía uma ponte da Atlas que será reusada na nova maquete. E esse tablado voltou para o meu quarto no final de 2017, mas logo teve de ser encostado porque ele estava inutilizado por envelhecimento do compensado e o tablado que fora construído com madeira resistente e pesada, possuía lastros fracos, de espessura e tipo de madeira diferentes e montados irregularmente, o que gerava um calombo entre o meio e o começo das curvas no canto frontal direito do tablado e na linha interna ao fundo. Isso me gerava muita irritação porque eu gosto de vias assentadas no nível mais plano possível.
  

O tema inicial seria uma cidade brasileira fictícia com tráfego de trens cargueiros da RFFSA e com estações de TUEs Fepasa. Mas eu mudei de idéia e pensei que pudesse americanizar toda a maquete desde a frota, mas depois do 11 de setembro de 2001, tudo ficou impossível para o ferromodelista mais aprimorado brasileiro. O Dólar disparou, a economia entrou em colapso, cada produto importado custara mais de 3x em moeda nacional sem contar o custo de correio e o maldito imposto de extorsão, ooops, importação. 

Nessas fotos o traçado da maquete já estava alterado por mim há alguns anos. As curvas infantis de 36 e 42 cm de raio foram refeitas em 23 e 25 polegadas (internas e externas) e posteriormente foram ampliadas para 25 e 27 polegadas respectivamente (cada polegada mede 2,54 cm).

 
 
 

Observe nesta pequena imagem uma curva ao lado da depressão de terreno. Essa curva era o tal S que teve de ser substituído por uma reta e uma curva de raio maior (de 36 cm para 23": 58,42 cm) para evitar que a minha Athearn GP38-2 descarrilasse o meu vagão box Frateschi Evans Purina de 52' (52 x 30,48 cm x 87 = 13m79cm/87 =) ou 15cm,85mm. E bem no encontro dela com o AMV se formava um calombo devido ao lastro direito estar mais alto do que devia. Esse erro o construtor do tablado não quis desfazer e passei muitos anos tentando encontrar meios de sanar o problema que passou a piorar com o tempo, a madeira do lastro passou a subir. Eu não lembro como eu tentei amenizar o problema na parte da frente já que na parte de trás por onde passava a via interna eu tive que fazer um nivelamento com massa corrida, o que não adiantou muito. Com pouco tempo depois de 1998, ano em que mandei fazer o tablado, eu já tinha fixado mais duas folhas de compensado de 4 mm para amenizar o problema. Mas eu não lembro quanto tempo depois isso eu fiz. Pelo visto nessas imagens, eu já tinha fixado as novas folhas porque as anteriores eram fracas e dois dos quatro lastros eram molengas (fracos). Mas os lastros mais espessos que além de pregados, eram colados com Araldite, por isso eu não tinha como rebaixá-los sem danificá-los, algo que o construtor se tivesse prestado atenção ou se depois do erro detectado usasse uma planadeira no lastro, isso não teria acontecido. 


2009
Esse ano foi muito trágico para mim. Justo quando eu estava definindo o pagamento de uma encomenda de produtos Atlas e Woodland Scenics que um colega havia trazido dos Estados Unidos para mim, eu recebi notícia do falecimento da minha avó e nove meses depois, antes de me recuperar de saúde, perdi a minha tia por consequência de erros médicos e eu estava completamente falido e em março daquele ano eu tinha sofrido uma crise respiratória por síndrome do pânico sem indução medicamentosa. Entre tudo, se eu não tivesse lutado antes por anos para conseguir dinheiro e alguém que trouxesse o material (AMVs, cruzamentos, serrinha, pontezinhas, material de moldelagem de montanhas e encostas), hoje eu não teria como realizar uma maquete nova.


2011
Foi nesse ano em que eu comecei a ser mais ousado no ferromodelismo, embora pouco tempo depois de aquisição do tablado eu removi todos os trilhos Frateschi e usei Atlas, instalados por mim mesmo, e depois eu reinstalei-os após pôr mais duas folhas de compensado por cima das primeiras, eu decidi a ousar nos projetos de traçados ao adicionar mais ação no mesmo espaço. Mas confesso que mesmo com boas expectativas e quase sem ferramentas quaisquer, o oval sobre aquele tablado pesado me causava desconforto na consciência e queria saber como mudar tudo enquanto gastando menos e tendo mais espaço no meu quarto e mais acesso a mais cantos da maquete

Projeto 2
Justo onde estavam aquelas junções de trilhos entre as curvas no canto direito e os AMVs externo e interno (sob o carro prateado no final do trem) havia o tal calombo.  

Eu adicionei dois AMVs na via interna (B) e coloquei um cruzamento da Atlas e criei dois acessos, um para uma futura rotunda, à esquerda, e um coletor de combustíveis, ao centro do tablado, justo o que me deu idéia de fazer ali um declive para simular uma nova linha que passaria por debaixo de um micro túnel e das pontes e supostamente iria para outro cômodo onde a suposta ferrovia continuaria. E caso possível fazer essa interferência na parede, eu a faria. Ver exemplo a seguir no projeto 3.

A seguir, esses são os projetos que comecei a desenvolver para dar mais realismo, mais conteúdo ao simples traçado oval, sem ter que aumentar o tamanho da maquete.

projeto 3
O projeto 3 traz modificação pouco significante. Eu alterei o tipo de AMV (formato Y) que sai do cruzamento dos fundos e que dá acesso ao pátio de containers e planejei um declive no centro do tablado por onde uma nova linha desceria para debaixo das pontes na parte de trás do tablado e poderia tanto ser expandida para outro cômodo através de interferência na parede ou mesmo ser estendida por debaixo do tablado para se guardar trens. 

projeto 4
 O projeto 4 traz modificação significante. Eu planejei um declive no centro do tablado por onde uma nova linha desceria para debaixo do tablado e voltaria para o nível ao lado do pátio de locomotivas e se integraria à linha B pelo mesmo cruzamento de onde essa linha C começaria, assim criando mais ação sem ter que aumentar o tamanho da maquete.

projeto 5 finalizado
 

O aprimoramento do projeto 4 eu nomeêi de projeto 5. Este projeto foi bem audacioso. Ele indicava a viabilidade de dar movimento, tráfego à curva que adentraria o centro do tablado pela linha interna, passando por debaixo da linha externa aos fundos do tablado e surgindo por debaixo das curvas esquerdas na parte da frente da maquete e se juntando à linha interna através do cruzamento que daria origem à mesma linha. Mas devido às complicações nas folhas de compensado e dificuldade de encontrar material para dar sustentação à essa estrutura por baixo do compensado, eu desisti dele. Num tablado plano isso é possível ser feito com aquelas placas de isopor cor rosa e rampas de isopor da Woodland Scenics. Assim se evita dores de cabeça com madeiramento

O último projeto que fiz para o tablado é muito viável e geraria muita ação de tráfego. Imaginem um trem de minério da Conrail tracionado por E33, uns 30 vagões de minério curtos descendo pela curva central e saindo por baixo das vias no canto esquerdo e serpenteando pelos AMVs da via interna na metade da frente do tablado e completando uma volta pela linha interna (de serviço) e depois adentrando a linha externa (principal/de velocidade). O efeito seria fabuloso.

Para imprimir as imagens dos projetos eu recomendo duas maneiras. 1) No software de impressão de sua impressora, selecione somente as áreas delimitadas pelos riscos que definem o tablado e as bordas esquerda e direita. 2) Imprimir o desenho inteiro em impressora de gráfica rápida que aceita folha A3. As medidas estão em 10x menores que as medidas reais de ferromodelismo.

Realizar esse "encontro" de trilhos não foi fácil e se gasta até três horas medindo, ajustando tudo. Mas o efeito é fabuloso. Para informações sobre os modelos de trilhos usados, contatem-me: hobbytrem@gmail.com

Observação: Se vocês não tiverem espaço para fazerem plataformas de estação em curvas de 30 polegadas (76,2 cm) de raio para cima, melhor não tentarem. Por mais apertada que seja uma curva de ferrovia ao lado de plataforma, se fôssemos converter as medidas para 1:87, as estruturas em miniatura ainda tomariam muito espaço que uma curva de 30 polegadas. Esta observação é para se evitar impactos dos trens com as plataformas causando tombamentos, arranhões e perda total de material rodante.

Os projetos estão disponíveis para download e recomendo-lhes que ao invés de abrirem cortes nos compensados para fazerem os "mergulhos de via", façam um tablado plano e usem placas de isopor cor rosa para construção civil da Owens Corning ou marca concorrente e usem como bases de rampas aqueles isopores da Woodland Scenics. 
 
(Estas fotos não representam a minha maquete nova)


Eu só recomendo que as bases dos trilhos (lastro/balastro) sejam feitas com compensado de pelo menos 4 mm (8 mm são bem melhores) para que os trilhos fiquem bem assentados e os isopores não fiquem deformados. Também cubram os isopores com recortes de chapas de compensado de 4 mm e nas áreas de paisagismo cubra os isopores com gases de curativos com alguns pontos de cola para isopor e cobrí-las com massa gesso para assentar os kits e modelar as ruas e paisagens. As ruas também podem ser feitas com kits da Walthers que facilita o trabalho.

2014
Em 2014 eu pensei que eu fosse deslanchar no hobby, mas mais uma vez fiquei desempregado e o máximo que consegui foi comprar uma ferramenta (serra tico-tico) para realizar uma mudança no tablado da maquete e enriquecer as operações com trens de vários tipos (passageiros, TUE's, cargueiros de minérios, cargueiros de containers e cegonheiro). Ao usar a ferramenta detectei dois problemas sérios no tablado. Havia duas camadas de compensado de 4 mm, sendo que algumas partes não continham mais compensado por baixo. Faltava madeira para fazer estrutura para suportar a rampa de descida e a rampa de subida de retorno do micro oval que passaria por debaixo e teria apenas dois pontos na superfície próximos um dos outros se originando e retornando via cruzamento na linha interna que chamo de Linha B, e não havia madeira Pinus para venda. E como madeira Balsa ficava cara para receber por correio, desisti do hobby naquele mês de junho de 2014.

antes


depois

Nota: Ter que fazer um madeiramento por debaixo desse tablado seria mais complicado do que fazer um tablado novo mesmo composto por módulos (tablados pequenos) porque as ripas ou costelas ou lastro do quadro do tablado eram de qualidade e espessuras diferentes e tendiam a ceder com adição de mais estrutura. E essas ripas eram coladas com Araldite, o que me impossibilitava de removê-los sem danificá-los. Se não fosse pelos problemas de peso, espaço e cheiro da madeira escura, eu teria cortado essas ripas rentes às madeiras que formam o esquadro e colocaria outras ripas de lastro mais resistentes e mais leves no lugar. Como eu não tinha madeiras de Pinus na época, eu abandonei o projeto. Além disso, uma das ripas causava um calombo nos trilhos na parte da frente no começo das curvas no lado direito do tablado e isso dava um efeito feio nos trens, parecendo brinquedo. Esse tablado antigo foi feito por um conhecido que tinha experiência com madeiramento, mas o trabalho não saiu perfeito e fiquei com um tablado que por 21 anos nunca me deu 100% de satisfação e que me desestimulou investir com confiança de não perder material de decoração nele por causa desses problemas das ripas de madeiras de qualidade e espessuras diferentes que não sustentariam muita inovação em maquetismo. Hoje a serra elétrica tico-tico me ajuda a cortar as madeiras para a maquete nova.




A idéia de se fazer uma
maquete nova!



2017-2018 e 2019!
Em dezembro de 2017 eu decidi substituir o tablado de 1,60 x 3,00 metros que além de tomar muito espaço num quarto em desuso da casa que serve de acesso à cozinha e que no meu quarto ele logo teve de ser encostado por tomar muito espaço e deixava o ambiente sem ventilação. Então eu encostei o tablado antigo e fui às compras obter madeira Pinus para construir os módulos da nova maquete que seria modular para fácil mudança ou armazenamento. Finalmente encontrei Pinus no mercado, embora grosseiro que me demandou muito tempo de lixamento manual e com disco adaptável para furadeira. 

Foi nesse mês em que eu iniciei uma reforma na minha casa por conta e após um acidente que tive cujo fraturou um nervo na coluna cervical em fevereiro de 2018, eu tive de parar com todas as atividades até me recuperar no final de abril. Além disso eu passei por dois erros médicos que quase me levaram a morte, me acarretando início de AVC e "cinco" ameaças de infarto por derrubarem o nível de hormônio (vitamina) D ao extremo, próximo de zero. Nenhum dos médicos me prescreveram vitamina D para evitar esses efeitos colaterais quase que irreversíveis. Após uma médica detectar a fonte do problema, eu pude voltar ao hobby e construir a minha maquete nova sozinho.

Em outubro de 2018 eu já tinha cortado as primeiras partes de ripas de Pinus para o primeiro módulo e na primeira semana de dezembro eu montei o primeiro tablado medindo 1,00 x 1,49 m.
A diferença de tamanho de um tablado para o outro (novo).
O primeiro tablado fora feito com madeira escura e pesada cuja até hoje emite cheiro.

O primeiro módulo da maquete nova que será modular é feito de Pinus que é bem mais leve por metro quadrado do que um módulo feito com o tipo de madeira do tablado da maquete primeira e no segundo dia de montado já não emite cheiro e não armazena calor e deixa os arredores mais claros.

 
Detalhe do primeiro tablado encostado e com pés parafusados.
Devido ao comprimento do parafuso, eu tive que cortar um pedaço de 4 x 5 cm de uma ripa de Pinus para servir de espaçador para que os pés não ficassem frouxos.

 O primeiro tablado montado guardando boa parte do meu material para ferromodelismo!

2019...
Como vocês já sabem, a maquete nova está sendo construída com madeira Pinus e chapas de madeira (compensado) de 4 mm. O correto deveria ser 8 mm, mas cá no Centro-Oeste, justamente em Campo Grande, madeira custa caro. E pensando em redução de peso com uso de Pinus, o reforço do compensado ficou mais concentrado com ripas do mesmo tipo de madeira (Pinus) em distâncias menores, assim eu consegui um resultado de resistência do compensado muito bom. 

Os dois módulos principais serão parafusados entre si e o terceiro pé do módulo 1 serve de apoio e facilitador de limpeza entre os dois módulos principais. Dois calços de madeira alinharão e estabilizarão as partes (fotos em breve).

O retorno do oval será feito em módulos menores, ficando um espaço para locomoção ao centro. Os módulos menores (estreitos) do retorno do oval terão seções basculantes. 

Dicas para mais resistência e durabilidade:
Esse e todos os módulos a seguir estarão recebendo pinceladas de um imunizante de cupins e brocas da marca Pentox (feito pela Montana). Além disso os pontos de conexão das ripas do tablado de cada módulo tem que receber uma mistura de Araldite quando for bater os pregos.

Descrição dos materiais utilizados:
Tamanhos de pregos, parafusos de fixação dos pés e módulos entre outros componentes da decoração da maquete serão listados para vocês aqui em breve.

Desenho/Projeto da maquete nova:
O projeto dela está sendo feito em duas partes. O primeiro módulo está com o traçado de trilhos e posicionamento de kits em fase de definição no papel... Sim, papel. Eu ainda projeto maquete no papel. Mas gostarei de ter meios de projetar uma maquete no computador para efeito mais profissional ao demonstrar a idéia completa para vocês.

 Um dos meus orgulhos foi poder comprar essa rotunda da Walthers. Ela será uma das grandes estrelas do projeto.

Para vocês verem como eu faço a demarcação de curvas, eu uso uma fita métrica e para evitar erro milimétrico, eu ao invés de usar a ponta dela para marcar as riscas ou pontos limitadores, eu faço um pequeno furo próximo da borda dela a mais 10 cm da medida final, assim eu uso a seção de 10 cm da fita para marcar as riscas/pontos limitadores das curvas, sendo elas de 25" e 27". Cada polegada mede 2,54 cm, assim temos 63,5 cm e 68,6 cm de medidas de raio de curvas respectivamente. Eu sempre deixo essas linhas limitadoras para os dormentes tocarem, assim eu ganho uns 5 mm (meio centímetro) a mais de raio e assim eu consigo alinhar melhor os trilhos nas curvas.

Novidades:
Agora eu planejo apenas terminar as estruturas e ir completando a maquete aos poucos. Com expectativa de queda no valor do dólar, eu quero trazer alguns produtos importados que remetam às empresas ferroviárias Conrail, Amtrak e Santa Fe por questão de memórias dos tempos em que via esses trens nos cinemas e do final da minha adolescência quando tive o privilégio de conhecer a Model Railroader Magazine, a maior revista de ferromodelismo do mundo. Mas nem tudo é possível para um ferromodelista comum possuir, então eu pretendo ter poucas locomotivas e o essencial de vagões para fazer trens mistos memoráveis e divertidos. O foco maior será terminar o paisagismo e os pátios de manutenção e containers. O resto embora menor, custa muito mais caro. 

Novos avanços da construção da maquete serão mostrados neste post e depois um post exclusivo será dado para essa realização.

Um abraco,
 
Cristiano